domingo, 4 de março de 2012

A LIÇÃO DA MOSCA

Certa vez, duas moscas caíram num copo de leite.
A primeira era forte e valente.
Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo.
Como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, não conseguiu escapar.
Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de se debater e afundou.
Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz e por isso, continuou a se debate e a lutar.
Aos poucos, com tanta agitação, o leite ao seu redor formou um pequeno nódulo de manteiga no qual ela subiu.
Dali, conseguiu levantar voo e sair do copo.
Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido, novamente, caiu num copo, desta vez cheio de água.
Como pensou que já conhecia a solução daquele problema, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo, se salvasse.
Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:
_ Tem um canudo ali.
Nade até lá e suba.
A mosca tenaz respondeu:
_ Pode deixar que eu sei como resolver este problema.
E continuou a se debater mais e mais até que, exausta, afundou na água.
SOLUÇÕES DO PASSADO, EM CONTEXTOS DIFERENTES, PODEM TRANSFORMAR-SE EM PROBLEMAS.
SE A SITUAÇÃO SE MODIFICOU, DÊ UM JEITO DE MUDAR.
Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de observar as mudanças ao redor e ficamos lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de visão!
Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências.
Ficamos presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir.
É por isso, que os japoneses dizem que na garupa do sucesso vem sempre o fracasso.
Os dois estão tão próximos que a arrogância pelo sucesso pode levar à displicência que conduz ao fracasso.
Os donos do futuro sabem reconhecer essas transformações e fazer as mudanças necessárias para acompanhar a nova situação.
SE A ÚNICA FERRAMENTA QUE VOCÊ CONHECE É O MARTELO, TODO PROBLEMA QUE APARECE, VOCÊ PENSA QUE É PREGO.

O sabonete e o amor

Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado
de forma humilde, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede
ao proprietário que embrulhe para presente. "É para minha mãe", diz
com orgulho.

O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente.
Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão,
teve vontade de ajuda-lo.

Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo
mais significativo.  Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto,
ora para os artigos que tinha em sua loja.

Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não.
O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando
de sua capacidade de pagar.

Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou
sobre o balcão.
O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão
insignificante.  Continuava seu conflito mental.  Em sua intimidade
concluíra que, se o garoto pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua
mãe.

Lembrou de sua própria mãe.  Fora pobre e muitas vezes, em sua infância e
adolescência, também desejara presentear sua mãe.  Quando conseguiu
emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual.  O garoto, com
aquele gesto, estava mexendo nas profundezas dos seus sentimentos.
Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa
parecia estar errada.  Por que o homem não embrulhava logo o sabonete?
Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas
para o pagamento.

Por que a demora? Qual o problema?
No campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam: a compaixão do lado
do homem, a desconfiança por parte do garoto.

Impaciente, ele perguntou: "Moço, está faltando alguma coisa?"
"Não", respondeu o proprietário da loja. "é que de repente me lembrei de
minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um
presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada."

Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino: "nem um sabonete?"
O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da idéia de melhorar o
presente do garoto.  Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na
loja, colocou uma fita e despachou o freguês sem responder mais nada.

A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo pequeno e
simples para sua mãe?  Sempre entendera que presente tinha que ser alguma
coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da
singela compra e pensara em melhorar o presente adquirido.

Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição.
Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e
grandioso, o melhor de todos os presentes: o gesto de amor!

Invista no amor. Ele é o mais poderoso meio de tornar as pessoas felizes.
Em qualquer circunstância, em qualquer data especial para determinadas
comemorações, o mais importante não é o que se dá, mas como se dá.
Todo presente deve se revestir de sentimento e não deve haver diferenças
entre homenagens a uma pessoa pobre ou a uma pessoa rica.

A expressão deve ser sempre do afeto. O que se deve dar é o coração a
vibrar em amor.
O valor do presente não está no quanto ele vai aumentar o conteúdo das
caixas registradoras, mas sim o quanto ele somará na contabilidade do
coração...

A ARTE DE SER FELIZ


Para ser feliz, aprenda a rir de si mesmo.
Isso vai te tornar uma pessoa mais agradável para o que te cercam e vai te ensinar a ver a vida com menos seriedade.
Rir não é só o melhor remédio, é um tratamento completo.
Ria, ria sempre.
Aprenda que os outros não são responsáveis pelos seus problemas, eles podem até oferecer um ombro, mas cada qual carrega a sua cruz, porém, saiba que quem te oferece um ombro é o tesouro mais precioso que você poderia encontrar.
Aprenda também que você não é responsável pelos problemas alheios.
Oferecer a mão, o ombro, o sorriso fará de você um bom samaritano e o melhor dos amigos, mas jamais você poderá viver o que não te pertence.
Cada um de nós deve viver e conviver com as consequências dos próprios atos.
Aprenda que decepções e mágoas fazem parte do caminho, como ervas daninhas.
Ninguém está livre delas e de uma maneira geral chegam quando mais precisamos ver e sentir as flores, porém, quando conseguimos vencê-las o campo fica muito mais bonito de se olhar e sentir.
As rosas não são menos belas por possuírem espinhos, portanto, não exija de si mesmo e nem dos outros a perfeição.
Seja apenas o que você é, seja verdadeiro.
Os que te amarem além da sua aparência serão aqueles pelos quais sua vida vai valer a pena.
Seja apenas isso:
FELIZ!
Com arte, com cor, com muito bom humor.
As coisas simples são normalmente as que pensamos por último, mas geralmente são a base de uma vida equilibrada.





A PORTA AO LADO


Em entrevista dada pelo médico Dráuzio Varella, disse ele que nós temos um nível de exigência absurdo em relação à vida.
Queremos que absolutamente tudo dê certo e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.
E aí, ele deu um exemplo trivial que acontece todo dia em nossas vidas.
É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping.)
Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.
Eu acho que esta história de dois caros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo de que torna a vida de algumas pessoas melhor e de outras pior.
Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende porque eles parecem ser tão mais felizes.
Será que nada dá errado para eles?
Dá aos montes!
Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.
O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote.
Que AUDÁCIA contrariá-los!
Eu entro muito pela outra porta e, às vezes, saio por ela também.
É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel.
E com esse, a maioria dos nossos problemas podem ser resolvidos assim, rapidinho.
Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato.
Eu ando deixando de graça.
Para ser sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco para tudo o que eu tenho que fazer, então, não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.
Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem.
Pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia.
Então, eu uso a PORTA AO LADO e vou tratar do que é mais importante de fato.
Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão porque parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.
Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia.
Use a PORTA AO LADO e mantenha a sua harmonia.
Lembre-se:
O humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto, sorria e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.
A PORTA AO LADO pode ser uma boa entrada ou uma boa saída.
Experimente!